... ainda não me esqueci de ti



com a tua partida chegaram palavras...

segunda-feira, agosto 29, 2005


talvez não o devesse ter feito

talvez não o devesse ter feito... mas fi-lo mesmo assim e respondi à mensagem que me enviaste. Talvez seja impressão minha, mas noto que o que me dizes ultimamente, está mais carregado de emoção, como se a cada dia que passa o peso do meu silêncio se tornasse ainda mais insuportável para ti. Já lá vai tanto tempo... porque é que não te esqueces de mim? Desta vez não me contive e escrevi-te uma resposta, depois outra e mais outra. Passei o resto da tarde e inicio da noite de volta de meia dúzia de linhas, até achar a forma certa de te responder. Foi o tempo necessário para que, esbatido o efeito das tuas palavras em mim, as linhas escritas nas primeiras horas se tornassem ridículas... Acabei por te responder de forma clara, sucinta e, como não podia deixar de ser, com a emoção contida pois nem sequer ao beijo de despedida tiveste direito... mesmo assim, alguns minutos depois, respondeste-me de volta, feliz por finalmente te ter dito algo. Fui-me deitar e nessa noite voltei a dormir em paz...