... ainda não me esqueci de ti



com a tua partida chegaram palavras...

quarta-feira, dezembro 28, 2005


28 de dezembro de 2004

aguardo, de alma revolta e coração apertado, a hora de partir. Que o tempo cumpra depois a sua função e faça serenar estes sentimentos contraditórios de querer estar perto de ti mas não conseguir estar perto de ti, de querer ouvir o teu riso mas não suportar quando ele se solta, de querer ser teu para todo o sempre mas não querer voltar a estar contigo nunca mais. Não sei se conseguirei aguentar... A dor é também física, algo tóxico como uma droga que destila no peito e se dispersa pelo corpo, obrigando-me a contrair a expressão e a ter que inspirar fundo de tempo a tempo. Neste momento gostaria que significasses para mim somente aquilo que para ti é possível. Uma amiga especial em quem se confia e com quem se goza o prazer de uma cumplicidade mútua no relacionamento. Mas não consigo! Não te quero falar. Tenho este sentimento que me queima e que é tudo! Apenas disso te poderia falar e se por um lado quero contar-to, por outro não quero. Não significa para ti o mesmo que para mim e de nada adiantaria expor-me, tal como não adiantou no passado em que apenas te desencantaste de mim. E não te falando disso, nada mais me resta para te dizer e neste silêncio em que fico, percebo que me exponho e tudo te digo. Cansaço! Relembro vezes sem conta os momentos difíceis... conversas, revelações, frases que ecoam incansavelmente na memória durante o dia e que me atormentam o sono durante a noite. Raiva contida! Exagero tudo sempre que te vejo com alguém. Imagino... e a droga actua. Injectada no sangue pelo coração que se contrai, corre como fogo pelas artérias, alimentando esta raiva que me consome rapidamente. (Inspiro fundo... novamente) Tenho mesmo que sair daqui. Sei que até lá te vou afastar e se de mim poderias ficar com algum sentimento de perda, encarregar-me-ei que tal não aconteça. Acabarei por ser demasiado ríspido nas respostas que darei às tuas perguntas, direi ou não direi algo que fará transbordar a imensa paciência que sempre tiveste comigo. Eu sei que tentas que não me afaste definitivamente de ti mas talvez não haja nada a fazer, só queria uma coisa e essa sei que não a terei e como tal, deixo que os laços que ainda te seguram a mim se soltem. De que me adianta ter a tua amizade? Não me serve quando me for embora e talvez nem a mereça. Quero magoar-te, embora saiba que se o conseguir, essa mágoa será sempre numa proporção ínfima da minha... e isso custa-me. Sim, é verdade, gostaria de ter sido capaz de te deixar uma marca mais profunda e que por isso precisasses de mim e sentisses a minha falta tal como eu sinto a tua... mas não. Ris-te à minha frente, não de propósito eu sei ou talvez até sim, pois um dia disse-te que acho o teu sorriso lindo e tu queres fazer-me feliz, mas não o faças à minha frente onde apenas vejo o reafirmar da tua independência. Bem sei que são sentimentos feios mas não consigo deixar de os ter e também não me proporcionam qualquer prazer. Como vês, não sou a pessoa maravilhosa que disseste que sou. Porém, nunca isso me adiantou do que quer que fosse e assim sendo vou-me deixando levar por um qualquer caminho que não escolho e deixo que o pouco que construí em ti se desmorone, se assim tiver que ser. E pese embora diga que te quero magoar, verdadeiramente não quero e talvez agindo assim, evite que no fim sequer derrames uma lágrima por mim. E sei, por isso, que vou acabar por provocar o teu orgulho e que me farás perceber que estás mal comigo, como uma vez me disseste quando duvidei: "se eu me tivesse chateado contigo tinhas percebido". Não me dirigirás palavra e isso custar-me-á. Mas também o inverso me custa e já não sei o que é pior. Sei que reconsideras se depois falar contigo mas... para quê? Para voltar ao agora? O agora que é nada. Nada. Terá que ser tua a iniciativa se achares que por ti vale a pena fazê-lo. Uma palavra seca, distante, às vezes é o que basta se houver vontade para que atrás dela venham outras. Julgo que compreendes porque me comporto assim. E se achares que essa é razão suficiente para que cedas fá-lo-ás, se achares que não, pois que assim seja, eu compreendo. Mas a mim não me peças nada porque eu agora não consigo. Não consigo nada... Talvez daqui a uns tempos, quando o tempo tiver cumprido a sua missão, eu já tiver partido, o coração estiver leve e a alma apaziguada...


quarta-feira, outubro 05, 2005


até já

pausa é pausa e foi o que aconteceu com ...ainda não me esqueci de ti. Não quis dizer acabou, porque não é verdade e sei que de vez em quando me há-de apetecer vir cá partilhar algum momento com os meus leitores. Deixemos o tempo passar e logo de verá como isto há-de evoluir... E quando há pouco escrevi "os meus leitores", não pude deixar de sorrir. Queria dizer a todos que, de uma forma muito especial porque diferente, foram uma companhia reconfortante nestes tempos difíceis, não só pelos comentários que aqui deixaram, como também pelas afinidades que fui capaz de encontrar naquilo que li nos respectivos blogues. Gosto muito de todos. E pronto, por agora é tudo. Até um próximo "post"...


quarta-feira, setembro 28, 2005


pausa

aconteceu! O texto estava praticamente escrito, a necessitar apenas de um arranjo final que acabou por ficar para o dia seguinte. Mas não aconteceu ser no dia seguinte, nem no dia que se seguiu ao dia seguinte, nem sequer nos dias que a ele se sucederam... não interessa quando foi, interessa que quando esteve para acontecer as coisas haviam mudado. Tinha relido o texto e algo o tinha deixado incomodado... não fora capaz de o avaliar. Era um bom texto? Tinha alma? Coração? Não soube responder... as palavras estavam lá e falavam de sentimentos... mas elas não o tocaram como costumavam fazer e achou que talvez já não lhe pertencessem... não naquele momento, pelo menos. Assim sendo, não fazia sentido que o texto seguisse o caminho dos outros e foi mesmo isso que aconteceu. Ficou arrumado à espera do dia em que faça sentido ser publicado... talvez amanhã, talvez na semana que vem, talvez... nunca mais.


segunda-feira, setembro 19, 2005


amizade

é tão forte a tua amizade, que dizes que gostarás de mim para sempre... e eu sorrio. Não é relevante se acredito se será sempre assim ou não. Não é por isso que sorrio. Sorrio porque sei que acreditas no que me dizes, sorrio porque me comove a pureza do teu sentimento. Dás-me o que pensar... o que é mais nobre? A amizade que tens por mim e que me ofereces sem pedir nada em troca ou o sentimento que tenho por ti e que exige retorno na mesma proporção? O primeiro que é altruísta ou o segundo que é egoísta? Falo contigo e sinto-me pequeno... às vezes penso que nem te mereço, és mais minha amiga do que eu sou teu amigo. "Fala comigo s. Sabes que adoro quando conversamos... Estou aqui... eu tento mas não te resisto". Não é assim tão simples... também pedes... é mais do que amizade... eu dou... é também amizade.


terça-feira, setembro 13, 2005


apareci

não disseste, não foi preciso, eu senti... e percebi que tinhas tomado uma decisão. Eu não disse, não era preciso, bastou ter aparecido... para perceberes que também eu tinha tomado a minha. Tomadas no desconhecimento uma da outra, dir-se-ia que sobre a coincidência temporal de ambas, apenas a obra de um acaso a explicaria. Talvez. Para ti é agora assunto arrumado, o que passou está passado, não queres voltar a falar nisso. Não me perguntes como, não te saberia responder... mas antes de tomar a minha, soube que tinhas tomado a tua... e apareci.


sábado, setembro 10, 2005


foste embora

sempre soube que seria assim. Talvez por saber demais, talvez porque inconscientemente somos levados a fazer com que aquilo que imaginamos acabe mesmo por se concretizar. Não sei, não importa. Saíste e nem te despediste. Doeu... muito. Mas não vou fazer papel de vítima, sei que não te tratei da melhor forma e se calhar por isso até o mereço... mas nunca te escondi esse facto e já te disse que se um dia resolveres desistires de mim, saberei compreender a tua decisão... mas não o faças desta forma. Julgo que a ti também te deve ter custado teres tido esse comportamento... conheço-te o suficiente para saber disso, sei que não magoas ninguém de quem gostas sem que isso te incomode e tu deves saber bem, que a forma como me deixaste, não me pode ter deixado indiferente. Ainda esperei que voltasses a dizer qualquer coisa... mas não. Talvez estejas à espera que desta vez seja eu a tomar a iniciativa... ver como me comporto para poderes decidir em função disso... é um erro sabes? Reajo mal quando acho que me estão a testar e o mais certo é fazer exactamente aquilo que não deveria, mas que concerteza já estás à espera... dar-te a desculpa... e não fazer absolutamente nada. É melhor assim, não consigo lutar por ti e cada vez mais me convenço que essa é a prova maior que não te mereço. Mas também, que teria eu para te dizer? Que fiquei magoado? Para quê? Talvez acabasses por dizer-me que tens saudades minhas e eu, na comoção do momento, diria o que não quero... porque sinto mais do que isso... não, bem sabes o que penso sobre dizer-te o que sinto... é que depois de o dizer, não há mais nada. A única coisa que temos são palavras.

"Olá s... O que foi? Não disseste nada quando chegaste... passa-se alguma coisa? Não, não se passa nada. porquê? era suposto passar-se? Não sei, diz-me tu. Pois, está bem, vou pensar no teu caso... Agora resolveste amuar, foi? Olha, mas afinal queres alguma coisa ou não? Não, desculpa sequer ter falado contigo..."


incompatíveis

o que sempre me custou, foi saber que juntos dificilmente nos entenderíamos. Desde o início que desconfiei disso e sorri com a ironia no dia em que me disseste qual era o teu signo. Não é que seja muito dado a acreditar nessas coisas mas... caramba, tinha logo que ser esse? Mas a ironia não ficou por ai e amargou ainda mais quando, ainda sem saberes o meu, disseste que com esses és um pouco incompatível... "são feitios fortes demais... e chocam", disseste-me. Pois é, acho que tens razão... Sempre lutámos demasiado contra eles para estar um com o outro... e não deveria ser assim pois não? Iludi-me se pensei que o amor estaria acima de tudo isso... ou talvez esteja a exagerar em falar de amor...


domingo, setembro 04, 2005


cansado de tentar

não sabes mas comecei uma vida nova na semana que agora passou... gostava de to ter dito... mas essa ânsia de partilhar todos os pormenores da minha vida contigo abandonou-me faz tempo... ainda assim podia tê-lo feito por ti. Sei que gostarias de o saber mas o vazio que se apodera de mim sempre que falo contigo, tem vindo a tornar-se cada vez maior e custa-me demais ter que o confrontar... ficarás a saber por terceiros e por isso só te posso pedir desculpa... como te disse comecei uma vida nova... uma vida da qual não fazes parte... ou não era suposto fazeres, porque ironicamente é nisso mesmo que penso vezes sem conta... que não fazendo parte dela, consegues continuar sempre tão presente... (...) sinto-me cansado de tentar deixar de gostar de ti... mesmo muito cansado... queria poder descansar um pouco... (...) dizer-te que sinto a tua falta... que queria estar contigo... (...) estendes os braços na minha direcção e olhas-me nos olhos... não é necessário falares, eu sei que queres que te dê as mãos e é isso que faço... pego-te primeiro na direita, depois na esquerda...devolves-me um sorriso e continuas a olhar para mim... agora sei que me chamas... e eu sorrio também e puxo-te para perto de mim... rasgas um pouco mais o sorriso, inclinas ligeiramente a cabeça para trás e fazes os meus braços rodearem-te a cintura... os nossos corpos estão juntos, as nossas cabeças quase se tocam e eu fixo-me nos teus enormes olhos castanhos que brilham... quero mergulhar neles e perder-me em ti. Por isso, antes que os feches, fecho eu os meus e eles são a última coisa que vejo... a minha boca está perto da tua pois sinto o calor da tua respiração nos meus lábios... sinto o coração bater com força dentro do peito... não aguento mais, tenho fome da tua boca, da tua língua, da tua saliva, do teu corpo... morro à fome.


segunda-feira, agosto 29, 2005


talvez não o devesse ter feito

talvez não o devesse ter feito... mas fi-lo mesmo assim e respondi à mensagem que me enviaste. Talvez seja impressão minha, mas noto que o que me dizes ultimamente, está mais carregado de emoção, como se a cada dia que passa o peso do meu silêncio se tornasse ainda mais insuportável para ti. Já lá vai tanto tempo... porque é que não te esqueces de mim? Desta vez não me contive e escrevi-te uma resposta, depois outra e mais outra. Passei o resto da tarde e inicio da noite de volta de meia dúzia de linhas, até achar a forma certa de te responder. Foi o tempo necessário para que, esbatido o efeito das tuas palavras em mim, as linhas escritas nas primeiras horas se tornassem ridículas... Acabei por te responder de forma clara, sucinta e, como não podia deixar de ser, com a emoção contida pois nem sequer ao beijo de despedida tiveste direito... mesmo assim, alguns minutos depois, respondeste-me de volta, feliz por finalmente te ter dito algo. Fui-me deitar e nessa noite voltei a dormir em paz...


quinta-feira, agosto 25, 2005


está quase

ainda não to disse, mas o dia em que diremos o adeus definitivo aproxima-se. Ficarás a saber sem margem para dúvidas que deixei de querer falar contigo e que o silêncio em que caí foi por tua causa. Julgo que ainda hoje tens essa dúvida... há algo dentro de ti que te diz que tem tudo a ver contigo mas depois não queres ser pretensiosa a esse ponto e o que eu te digo e faço não te dá essa certeza. Sabes que se puder evito as tuas perguntas, o que talvez não saibas é que se não puder, minto descaradamente como quando me perguntas se estou bem... ou então respondo de forma vaga e enigmática, como se essa resposta pudesse significar tudo ou pudesse significar nada... Depende como se olha e aos meus olhos, digo-te tudo, conseguisses tu olhar por eles e perceberias isso. Mas não, nunca o conseguiste fazer e simplesmente não percebes que dadas as circunstâncias jamais te direi directamente o quanto significaste para mim. Gostaria de o ter feito, ansiei o dia em que isso fosse possível, mas ele não aconteceu. E assim sendo, preferi devolver-te apenas uma fracção do meu amor, na medida aproximada do sentimento que nutres por mim. Não poderia ser de outra forma, é apenas justo que assim seja, detesto desequilíbrios numa relação, comigo tem que ser tudo "fifty-fifty". E sabes qual é maior ironia de todas? É que esta exigência funciona para os dois lados e também não consigo estar com alguém que me quer dar mais do que aquilo que consigo dar a ela. Já não consigo dar-te mais nada e penso com frequência que se assim é, é porque deixei de gostar mas então porque dói tanto, que saudade é esta que tenho de estar contigo, de te olhar nos olhos, de ouvir a tua voz, de me rir contigo, de terminar as nossas "discussões" com um beijo inesperado... Eu sei o que é, são saudades de sensações passadas, saudades de sensações que já não experimento, sensações que não mais voltarei a experimentar. Ultimamente tenho-te dito tantas vezes adeus... como se me preparasse para o verdadeiro e derradeiro que se aproxima... está quase.


segunda-feira, agosto 22, 2005


ferido de morte

ambos sabíamos que acabaria assim. As nossas dúvidas e temores eram disso prova incontestável. Eu, quando te perguntava como seria quando o sentimento que nos unia daquela forma tão especial desaparecesse. Tu, quando me fazias prometer-te que quando me fosse embora, não deixasse de te dar notícias minhas. Sabia eu que quando esse sentimento desaparecesse nada mais ia restar, sabias tu que quando isso acontecesse, me afastaria irremediavelmente de ti. Lutámos para que esse dia não chegasse. Em vão. Nunca acreditámos que fosse possível e não acreditar é fatal. "Não acreditar é o mesmo que desistir", disseste-me tu um dia. Não concordei, afinal tinhas razão. Desde o início que foi assim. Como se este não passasse de uma inevitabilidade, cada passo que dava para continuarmos juntos, apenas me fazia sentir que me tinha aproximado do fim. Penosamente ele chegou. Agora cada um segue a sua vida separado. Ambos sabíamos que acabaria assim. O nosso amor, tinha sido ferido de morte...


domingo, agosto 21, 2005


dizer-te o que sinto...

... é confrontar-me com a inutilidade desse sentimento...


quarta-feira, agosto 17, 2005


tudo bem

mas porque insistes em dizer-me que está tudo bem contigo? Aonde é que queres chegar com esse comentário? Julgas porventura que me importo? Não percebes que se deixei de to perguntar é porque não o desejo saber? Não, estás enganada, houve uma altura em que saber isso era para mim a coisa mais importante do mundo, talvez porque até que me respondesses, havia uns breves segundos que para mim se transformavam em minutos em que percebia como os teus olhos se abriam mais e adquiriam um brilho líquido, como os cantos da tua boca se afastavam e te desenhavam um sorriso largo e luminoso. Depois dizias que "sim, agora está tudo bem", como se justificasses esse sentir unicamente por eu to ter perguntado. Nem fazes ideia... Era capaz de tudo para te ver feliz... mas isso era antes. Agora já não me iludo, já não me hipnotizam os teus olhos nem me dá felicidade o teu sorriso. Agora é tudo frio e formal e se to perguntasse seria como se de uma obrigação se tratasse. Já estou a imaginar: "Olá, como estás? Bem obrigado, e tu? Eu também vou bem obrigado". O que é isto? Que puta de diálogo é este? Parecemos dois gravadores. Depois de tudo o que foi, não te dói ver como algo tão lindo e único pôde definhar até se tornar nisto... um estar com o outro tão sem chama, tão sem vida... não, raios me partam se o farei. É uma pergunta que não voltarás a ouvir-me fazer-te e agora que já sabes poupa-te o trabalho e pára de mo dizer. E nem essa e nem mais nenhuma, já não quero saber de coisa alguma que te diga respeito. Vai e não voltes... já não preciso de ti...


domingo, agosto 14, 2005


a desculpa

é uma frase que ele leu há anos atrás e que ultimamente não lhe tem saído da cabeça: "Amam-se pessoas não qualidades". O incómodo incompreensível que sentia quando ela lhe dizia que o achava maravilhoso, que gostava dele pela pessoa que era, começava a fazer sentido. Tivesse ele um dia deixado de ter todos os cuidados que sempre teve em não dizer nada que a pudesse afastar e deixar escapar, numa frase menos pensada, algo que a tivesse magoado, teria ela continuado a fazer tudo ao seu alcance para que os dois não se afastassem definitivamente? Ele tem pensado nisso... "O esforço que fazes é por gostares de mim ou é por achares que as minhas pretensas qualidades merecem que o faças? E se eu um dia me comportasse como um idiota? Se um dia te magoasse o ego? Continuarias a achar-me digno do teu esforço? Ando a pensar nisso... era tão fácil... e resolvia o problema aos dois... Dou-te a desculpa? É isso que queres? Uma desculpa para me dizeres adeus?"


"couldn´t be any harder"



Could it be any harder

You left me with goodbye and open arms
A cut so deep I don´t deserve
You were always invincible in my eyes
the only thing against us now is time

[Chorus:]
Could it be any harder to say goodbye and without you,
Could it be any harder to watch you go, to face what´s true
If I only had one more day

I lie down and blind myself with laughter
A quick fix of hope is what I´m needing
And now i wish that i could turn back the hours
But i know i just don´t have the power

[Chorus]
I´d jump at the chance
We´d drink and we´d dance
And I´d listen close to your every word,
As if its your last, I know its your last,
Cause today, oh, you´re gone

[Chorus]

Like sand on my feet
The smell of sweet perfume
You stick to me forever,baby
and I wish you didn´t go,
I wish you didn´t go
I wish you didn´t go away
To touch you again,
With life in your hands
It couldn´t be any harder

-- // --

letra retirada do álbum "Camino Palmero" dos The Calling


quinta-feira, agosto 11, 2005


adeus...

"desculpa mas já não te amo... Amas? nunca mo tinhas dito... Pois não, enganei-me, talvez não seja essa a palavra certa, não pensei antes de escrever... mas isso não vem ao caso. Não vem ao caso? pois então se dizes que já não me amas... Referia-me ao antigamente, se antes te amava ou não é irrelevante, interessa o agora e agora é certo que já não te amo e portanto temos que ter uma conversa... Porra s, estou a ficar assustada, o que é que me queres dizer? Quero dizer-te que acho que chegámos a um beco sem saída e as coisas tal como estão vão acabar mal... E como é que as coisas estão? Olha, não sei, o que é que te parece? sempre fazes cada pergunta, parece-me óbvio que não estão bem não é? eu gostava de poder retribuir todo o carinho que me dedicas mas já não consigo e é óbvio que assim sendo as coisas vão acabar por azedar... Isso só vai acontecer se tu quiseres... Não é questão de querer, não percebes? é questão de sentir. já não sinto o que sentia, as coisas mudaram e não é justo não poder retribuir-te, não me sinto bem com a situação, não há equilibrio e é preferível que cada um siga o seu próprio caminho... Não te percebo, se alguma coisa mudou foi apenas contigo... Pois eu sei, nunca percebeste nada mas agora também já não faz sentido explicar... limita-te a acreditar em mim... se quiseres... acredites ou não, é a pensar no futuro que tomo esta decisão... talvez assim seja possível um dia reecontrarmo-nos de outra forma... se nos zangássemos nunca mais isso seria possível... e o "nunca" é-me intolerável... Não acho que deixarmos de falar um com o outro seja melhor, pelo menos para mim não é... mas se é assim que queres eu respeito... Sim quero... ... ok, então acho que estamos conversados... adeus... Adeus..."


quarta-feira, agosto 10, 2005


indiferença

- porra s, que é que eu te fiz para me odiares tanto?
- não fizeste nada e nem há nada que pudesses fazer, afinal ninguém manda nos sentimentos dos outros, não é? Ah, e eu não te odeio.


terça-feira, agosto 09, 2005


como será ...

tenho para mim que há alguém lá em cima que gosta de embirrar comigo. E esta birra revela-se desde as coisas mais banais (se um dia me gabo de já não me lembrar da ultima vez que estive doente, é certo e sabido que na semana seguinte vou apanhar uma valente constipação), até àquelas que realmente constroem (ou destroem) a personalidade de um tipo (se me indago como será viver com um ordenado mínimo, arrisco-me a sabê-lo da pior maneira). Estas mais difíceis, manda a psicologia barata que deverão ser vistas de um ponto de vista positivo, ou seja, são experiências que nos darão a oportunidade de aprendermos e crescermos como pessoas. Sendo que esta psicologia é a única que conheço, sempre que o mal acontece (porque é sempre coisa má) é o que tento fazer. Se o tenho feito com sucesso ou não é uma incógnita mas francamente, da experiência actual acho que já não aprendo mais nada portanto era altura de passar a outra... E como até agora, às minhas dúvidas existenciais sobre "como será ...", tenho sempre obtido respostas "vividas", tinha esperança de obter resposta a algo que já há muito me inquieta... "Como será amar e ser amado?", "Como será poder dizer, sou feliz?". Ok, afinal são duas coisas que me inquietam. Fico a aguardar...


"deep obsession"



Things don´t always turn out that way

Well he can´t sleep at night
And he can´t do what´s right
It was all because she came into his life
it´s a deep obsession, taking up his time

[Chorus:]
She´s all that he wants, she´s all that he needs
She´s everything he just won´t believe
Take away his doubt, turn him inside out
Then she can see what he´s been dying to say
but things don´t always turn out that way

And he must confess
All the impure thoughts of his beautiful temptress
although he keeps it all bottled up inside
although he keeps it all safe within his mind, oh yeah

[Chorus]

So wipe that smile off your face
Before it gets too late
There´s only so much time
For you to make up your mind

[Chorus]

-- // --

letra retirada do álbum "Camino Palmero" dos The Calling


é oficial

passeava ontem por uma das muitas mini-feiras do livro que hoje em dia populam os nossos espaços públicos, quando o título de um livro me chamou a atenção. Folheei-o até me deter num parágrafo em que se explicava "o que é". Não é que nunca tivesse pensado nisso, bem pelo contrário, mas às vezes, há coisas que embora saibamos serem verdade, não nos apercebemos até que ponto o são e não lhes damos a atenção devida, sendo necessário que ela nos seja repetida por outras vias para que a consciencializemos na sua plenitude. Foi o que aconteceu ontem e não fosse sofrer do mal, tinha ficado chocado.


de volta

pois é... nem vale a pena dizer mais nada... pelo menos o layout mudou... um pouco...